Talvez você ainda não tenha andando em um carro elétrico. Se ainda não andou e está curioso, pode ficar tranquilo: isso vai acontecer em breve.
Muitos elétricos já rodam como táxis, outros fazem parte de frotas corporativas e alguns estão nas mãos de amigos e parentes mais descolados e endinheirados.
Mas será que o dia de ter um carro elétrico na sua garagem está perto de chegar? Hum, depende…
Viu ali em cima que eu falei sobre a associação entre ter um carro elétrico e ter um bom conforto financeiro? Pois é, ela ainda existe. E é o que ainda torna distante das grandes massas estes modelos.
Um carro elétrico, hoje, custa de duas a três vezes mais que seu equivalente movido a combustão. Um Peugeot e-208 GT 100% elétrico, por exemplo, custa nada menos do que R$ 244.990, quase três vezes o que custa o 208 mais básico, que sai por R$ 85.990.
Racionalmente, ninguém pagaria R$ 250 mil por um Peugeot compacto, mesmo que rodasse muito e economizasse bastante em combustível. Seriam necessários muitos anos e milhares de quilômetros para esta conta fechar.
Por este valor, dá para comprar um Audi A3 ou um belo SUV, como o Compass mais completo, e ainda sobra um bom troco.
Quem, então, compra estes elétricos? Sim, somente quem pode se dar ao luxo de querer algo muito exclusivo. O elétrico ainda é caro e, enquanto os preços das baterias e da tecnologia não cair – o que pode demorar anos ou mesmo nem acontecer -, ele vai ficar restrito a um pequeno público no Brasil.
No exterior existem subsídios governamentais para estes modelos, o que os torna mais competitivos, mas mesmo lá fora eles ainda são mais caros e uma opção não acessível para quem tem o dinheiro contado.
Híbridos: o meio termo é a bola da vez?
Sim e não. E vamos entender por quê. Aliás, começando do começo: enquanto o carro 100% elétrico é movido totalmente a baterias e precisa ser recarregado, o que pode acontecer na sua tomada de casa comum ou em estações de recarga mais rápidas espalhadas em shoppings, mercados etc., o híbrido tem mais de um tipo.
Como funciona o carro Híbrido?
Híbrido é o conceito de carro que une no mesmo automóvel motor elétrico e a combustão. Existem os híbridos que não requerem recarga, como o Toyota Corolla Hybrid, e os plug-in, como o MINI Cooper Countryman S E.
No Corolla e nos híbridos que não exigem recarga, as baterias são recarregadas somente com a energia cinética reaproveitada nas freadas e desacelerações.
No MINI e nos demais chamados plug-in, a bateria também se recarrega com a energia das frenagens e desacelerações, mas você tem uma tomada, assim como nos carros totalmente elétricos.
Isso permite que você rode por algum momento somente no modo elétrico – no caso do MINI, 42 km -, sem nem precisar do motor a combustão. Ou seja: posso ser 100% elétrico até acabar a energia. Quando isso acontece, entra o motor a combustão. Ou os dois podem trabalhar juntos desde o começo para eu gastar menos gasolina.
No Corolla, você não tem a opção de escolher o modo apenas elétrico. O carro faz este gerenciamento sozinho. Ficou claro? Não muda muita coisa. A única diferença é ter mais liberdade de uso da energia elétrica em um plug-in na comparação com um híbrido comum.
E é exatamente por isso que os híbridos plug-in são meus carros favoritos no momento. É claro que eu sou super fã de um motor V8 borbulhante, mas, para rodar na cidade e no dia a dia, não existe nada mais prático e melhor do que um híbrido plug-in.
Isso porque você tem praticamente um carro elétrico para curtos deslocamentos urbanos, gastando muito menos do que eu gastaria com gasolina, sem se preocupar em ficar sem bateria na rua. Se eu quiser rodar 1.000 km no dia, é só colocar gasolina e pegar a estrada. Economia e conveniência juntos.
E é por isso também que eu acredito que os híbridos sejam o futuro da indústria muito mais do que os próprios elétricos nos próximos 10 ou 20 anos.
Ainda é difícil pensar numa ampla rede de recarga no Brasil que viabilize os carros elétricos no dia a dia, apesar dos esforços de marcas como Audi, Porsche e BMW, que têm instalado carregadores em shoppings e estradas para facilitar o uso de seus carros.
Conclusão
Portanto, uma certeza eu tenho: talvez você não vá ter um carro elétrico, ou não no curto prazo, mas vai ter um híbrido. E isso não vai demorar.
Saiba que independente se seu carro é híbrido, elétrico ou à combustão, é possível personalizar as respostas de aceleração com o ShiftPower.
A interface possui vários modos de condução e a instalação não precisa de nenhuma programação.
Acesse agora a página do ShiftPower e conheça todos os detalhes do produto número um do segmento.